Inimigos do magistério insistem na tese falsa de
que o critério de reajuste do piso nacional da categoria, fixado na Lei
11.738/2008, perdeu sua eficácia, algo que a CNTE desconstrói facilmente a todo
instante, com argumentos baseados na lei. Jurista consultado pelo Dever de
Classe orienta educadores a não dar ouvidos às mentiras do governo e CNM, e a
seguir somente o que diz a Confederação que representa os profissionais do
setor educacional.
Em matéria publicada neste domingo (16) em seu portal, a
Confederação Nacional dos Municípios (CNM) reforça fake news do
MEC contra o reajuste dos professores.
Entidade representativa de prefeitos e o governo Bolsonaro insistem na
tese falsa de que o critério de reajuste do piso nacional do magistério, fixado
na Lei 11.738/2008, perdeu sua eficácia. A Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Educação (CNTE) tem desconstruído facilmente a todo instante
essa mentira, com argumentos
baseados na lei.
Não dar ouvidos a fake news
O jurista Cézar N Nolêto, consultado pelo Dever de
Classe, orienta educadores a não dar ouvidos às mentiras do governo e CNM, e a
seguir somente o que diz a Confederação que representa os profissionais do
setor educacional, ou seja, a CNTE. Confira e entenda melhor a questão, após o
anúncio.
Por que os profissionais do
magistério não devem acreditar no que dizem o MEC e a CNM sobre o reajuste dos
professores para este ano de 2022?
Porque o MEC e a CNM estão
divulgando mentiras sobre o direito dos educadores. Professores têm de ouvir é
a CNTE e os sindicatos afiliados a essa grandiosa Confederação.
Como assim?
Governo Bolsonaro e CNM dizem
que o critério de atualização do piso do magistério teria perdido a eficácia e
que o mesmo deve ser atualizado, no máximo, pela inflação, e não pelo custo
aluno, como reza a Lei Federal nº 11.738/2008, em pleno vigor. Ora, a lei do piso
e seu critério de reajuste foram considerados constitucionais pelo STF em 2011
e 2021. Nada quanto a isso foi revogado ou perdeu eficácia. Portanto, o
reajuste de 2022 é mesmo 33,23%, baseado no custo aluno. Eles podem é
espernear, mas não conseguirão vender mentiras como verdades. Professores não
podem dar ouvidos a mentirosos. Nessa história, a CNTE é que está com a verdade
e a razão.
A verdade esclarecida pela CNTE
Em nova resposta à tentativa de golpe, ilegalidades e
conchavos contra o reajuste dos professores, a CNTE esclarece:
(...)
"A CNTE mantém o entendimento de plena vigência da Lei 11.738 e
lutará pela aplicação do reajuste de 33,23% ao piso do magistério, em todos os
entes da federação, seguindo a determinação da ADI 4848, STF. É
mais que sabido que uma lei votada, sancionada e
vigente não pode ser revogada ou alterada pela administração pública.
O princípio da legalidade insculpido na
Constituição Federal também não autoriza o Poder Executivo a interpretar normas
legais a seu bel prazer. Claramente, o MEC extrapolou competências exclusivas
do Congresso Nacional e do Poder Judiciário. Isso
porque o parlamento não concluiu a votação do PL
3.776/08, que pretende alterar o reajuste do piso para o INPC, tampouco a
justiça foi acionada para se posicionar a respeito da vigência da Lei
11.738."
Diante de mais esta tentativa de golpe contra a lei do
piso do magistério, a CNTE tomará as medidas
pertinentes para reverter a orientação inconsistente e ilegal do MEC e para
cobrar a aplicação imediata do reajuste do piso das professoras e dos
professores em todos os estados e municípios do país." (Grifos
nossos).
Brasília, 15 de janeiro de 2022
Diretoria da CNTE.
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