Em entrevista ao programa 12 em Ponto, da FM 98 (Natal),
nessa quinta-feira (6), o ex-deputado estadual Fernando Mineiro (PT) falou sem
rodeios quanto à política de alianças do seu partido no país e, por
conseguinte, no RN, para a campanha 2022. Simplificando: ou se amplia a
coalizão ao máximo, inclusive com quem participou do chamado “golpe” que levou
a então presidente Dilma Rousseff (PT) à deposição do poder, ou se perderá a
eleição.
O portal Saiba Mais resumiu trechos importantes da
entrevista de Mineiro, que é secretário estadual de Gestão de Projetos e
Metas e Coordenador do Projeto Governo Cidadão, do Governo do RN:
No Rio Grande do Norte, há conversas, sem qualquer
definição ainda, que apontam para uma possível aliança do PT com o MDB na chapa
majoritária que terá Fátima Bezerra (PT) disputando a reeleição. O diálogo
entre os partidos foi confirmado pelo ex-senador Garibaldi Alves Filho (MDB).
Sem citar nomes, Mineiro disse ainda que “tem muita gente
de salto em relação às eleições de 2022”. E quando questionado pelos
entrevistadores se, entre os possíveis novos aliados, estariam até quem apoiou
o impeachment contra Dilma Rousseff , o ex-deputado estadual disse que sim.
Sou favorável a isso (compor com quem apoiou o golpe),
mas em cima de um programa mínimo. Há que ter mudanças da nossa parte e
mudanças de quem teve outra posição. Se a gente não ganhar os eleitores que
votaram no Bolsonaro não vamos ganhar as eleições”, disse.
“Nenhum partido no Brasil tem maioria para ganhar as
eleições”, opinou.
Nota do Canal BCS – Vamos deixar mais claro, para quem
insiste em não entender, sobretudo o lulista mais cândido e o petista raiz:
esqueça a narrativa (ou mimimi) do golpe. Prepare-se para receber de braços
abertos Michel Temer (MDB), Eduardo Cunha (MDB), Geraldo Alckmin (PSDB) e
outras figuras.
Fonte: Carlos Santos.
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