Mesmo antes da disputa eleitoral e da proclamação dos
resultados das urnas no pleito de outubro, pode partir de pelo menos 20,8% o
índice de renovação, este ano, das 24 cadeiras da Assembleia Legislativa
do Rio Grande do Norte no comparativo com a bancada de deputados que foi eleita
em 2018.
Dentre os 24 deputados estaduais eleitos há quatro anos, dois
parlamentares já havia deixado de exercer mandatos em 2020. O ex-deputado
Allysson Bezerra, eleito prefeito de Mossoró em 2020 pelo partido
Solidariedade, foi substituído pelo deputado estadual Subtenente Eliabe (SD),
que disputará a reeleição, e o ex-deputado Sandro Pimentel (Psol), que
teve mandado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em outubro do mesmo ano por
captação ilícita de recursos na campanha eleitoral, permitindo ascensão ao
mandado do deputado Jacó Jácome (PSD), que também buscará novo mandato
parlamentar.
Já o deputado Kelps Lima (SD) anunciou que não
concorrerá à reeleição, porque pretende disputar uma das oito cadeiras de
deputado federal que cabem ao Rio Grande do Norte.
Outro parlamentar eleito em 2018, o deputado estadual
Manoel Cunha Neto (PSB), o “Souza”, decidiu encerrar a carreira política e não
tentará renovar o mandato para cuidar da saúde e se dedicar mais à família.
Caso o presidente da Assembleia Legislativa, deputado
Ezequiel Ferreira (PSDB), venha a anunciar sua pré-candidatura a governador do
Estado pela oposição, eleva-se para cinco o número de deputados eleitos em
2018, que poderão estar de fora da 63ª Legislatura (2023/2027) do
parlamento estadual.
Mas, considerando-se a bancada que, atualmente,
exerce mandato no encerramento da 62ª Legislatura e o fato de que três
deputados não devem concorrer à reeleição – Kelps Lima, Souza e Ezequiel
Ferreira, o índice de renovação de cadeiras, por enquanto, é de 16,8%.
Agora, a expectativa é quanto o número de cadeiras que
poderão mudar de donos depois dos resultados das eleições proporcionais de
outubro. Historicamente, nas três últimas eleições, o número de cadeiras
renovadas tem oscilado entre nove e dez, uma parte causada pela não reeleição
de deputados e desistência da disputa eleitoral ou por outras motivações.
Nas eleições de 2018, a Assembleia recebeu nove deputados
novos: Doutor Bernardo (MDB), Isolda Dantas (PT), Francisco do PT, Kleber
Rodrigues e Ubaldo Fernandes (PL), Eudiane Macedo (Republicanos), Coronel
Azevedo (PSC) e os já citados Sandro Pimentel e Allyson Bezerra.
Em 2018, os deputados reeleitos foram Ezequiel Ferreira, Gustavo
Carvalho, José Dias, Raimundo Fernandes e Tomba Farias (PSDB), George Soares
(PL), Cristiane Dantas e Kelps Lima (SD), Galeno Torquato e Vivaldo Costa
(PSD), Nelter Queiroz (MDB), Hermano Morais e Souza (PSB), Albert Dickson
(Pros) e Getúlio Rego (Democratas). Todos são fortes candidatos a permanecerem
na Casa a partir de 2023.
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