O início das aulas na rede estadual de ensino do Rio
Grande do Norte, marcado para esta segunda-feira (14), ainda não aconteceu,
pelo menos em parte das unidades de ensino localizadas na capital. A TRIBUNA DO
NORTE visitou três escolas da rede e em nenhuma havia alunos em sala de aula.
Na semana passada, após uma audiência com o representantes do Governo do
Estado, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN (Sinte/RN) decidiu
manter um indicativo de greve para esta segunda, após as negociações sobre atualização
do piso salarial da categoria não avançarem.
Mesmo com a decisão do Sinte, a Secretaria de
Estado da Educação, da Cultura, do Lazer (SEEC/RN) manteve a data para
início do ano letivo, marcado para esta segunda. Durante a manhã, as aulas na
Escola Estadual Desembargador Floriano Cavalcanti (Floca), no conjunto
Mirassol, zona Sul de Natal, não tinham começado. De acordo com a direção da
unidade, a escola aguarda uma definição da categoria sobre a paralisação.
"Estamos prontos para o retorno, mas, temos um movimento independente da
direção. De nossa parte, estamos aqui. Respeitamos o movimento e aguardamos o
posicionamento do Sindicato", afirmou Valéria Soares, diretora do Floca.
Na Escola Estadual Edgar Barbosa, as aulas também aguardam definição do Sinte
para o início, de acordo com Joadson Martins, diretor da unidade. "Depois
da assembleia de hoje à tarde, saberemos se as aulas começam amanhã ou
não", informou.
No Atheneu, em Petrópolis, na zona Leste de Natal, o mesmo cenário: salas de
aula e corredores vazios. A direção da escola não atendeu a reportagem. Segundo
funcionários da recepção, o diretor, vice-diretor e coordenação estavam em
reunião e pediram para não haver interrupções. Os funcionários disseram não
saber o teor do encontro, mas afirmaram que a expectativa é receber os alunos
novatos hoje à tarde. Uma equipe finalizava a decoração de boas-vindas. Os
funcionários também não souberam informar se a escola irá aguardar definição do
Sinte para decidir sobre o início das aulas. O Sindicato informou que ainda não
tem um levantamento de quantas escolas aderiram à paralisação.
Fonte: Tribuna do Norte
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