Professoras e professores da Rede Estadual de educação deflagraram greve por tempo indeterminado. A definição veio durante assembleia promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sinte/RN). Cerca de 90% dos 997 participantes da assembleia votaram pelo sim ao movimento paredista.
A categoria inicia o movimento grevista nesta terça-feira (15), um dia após a previsão do início do calendário letivo da Secretaria do Estado da Educação e da Cultura (SEEC-RN).
A motivação da paralisação é o desacordo em relação ao pagamento do
reajuste do magistério. Os trabalhadores da educação querem que o governo
cumpra o percentual de 33,24%, conforme determina o Custo Aluno Qualidade
(CAQ), parâmetro utilizado para realinhamento anual, a partir de determinação
da Lei do Fundeb.
O Governo do Estado apresentou, em reunião na tarde de ontem, uma proposta que definia o calendário de pagamento de seguinte maneira:
1. Do piso: aplicar, em reais, a partir de janeiro para
quem recebe menos que o valor R$ 3.845,63, proporcional a 30h (cerca de 8.000
servidores);
2. Do percentual para aqueles que não foram contemplados
com o piso, será aplicado para ativos, inativos e pensionistas, da seguinte
forma:
2.1 para os servidores que recebem valor inferior a R$
3.843,63, serão aplicados percentuais que variam até 33,24%, de forma a
garantir o Piso Nacional, a partir de janeiro de 2022.
2.2 Em março, 13% para todos que não receberam aumento em
janeiro/22.
A proposta foi rechaçada pela categoria. O Coordenador Geral do Sinte/RN, professor Rômulo Arnaud comentou a decisão da categoria: “Em nossa avaliação a proposta continua muito ruim e foi isso que levou a categoria à greve. A atitude do Governo nos levou à greve”, apontou o dirigente sindical.
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