Não tem sido fácil para Governadora Fátima Bezerra (PT) os
dias de estilingue à vidraça quando se fala de piso salarial dos professores,
sua categoria de luta sindical de uma vida.
Foi reivindicando pelo direitos dos professores que a
professora Fátima deixou
a sala de aula para ser a voz da classe nas ruas, greves, assembleias, Câmara
Federal e Senado.
Aí vem a roda viva, e do lado de lá da mesa de
negociações, a governadora não consegue concretizar o que parecia fácil quando
só representava um sentimento coletivo.
E não por falta de vontade, diga-se.
Fátima Bezerra governadora
sabe que não tem como atender o reajuste da categoria. São limites postos pela
vida reaL; pelo dinheiro no cofre, inclusive. E a falta dele.
Em entrevista ao jornalista Juca Kfouri ela até riu –
como se de nervoso fosse – e soltou: “Esta greve é muito grave”. Os colegas não
gostaram do tom e do dito.
A greve é grave. E não de hoje. Deixa milhares de alunos
sem esperança de retomar a vida escolar.
Está nos cartazes justos para seus colegas que se viram
representados nela ontem e hoje buscam a coerência de quem faria diferente…
“Quem com piso fere, com piso será ferido”. Em ano
eleitoral?
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