O impasse entre o Governo do Estado e a Polícia Civil
parece não ter fim. A categoria está em estado de greve há quase 15 dias. Ontem
após uma tarde de negociação, a categoria resolveu voltar ao trabalho de forma
parcial, suas atividades.
Em um nota publicada pelo sindicato, os polícias relatam
a situação das delegacias, as condições de trabalho, e informa sociedade em
relação a luta pela manutenção de seus direitos.
Segue nota
VOCÊ SABIA? Muitas delegacias do RN precisam que os
policiais civis trabalhem durante a folga e por isso estão fechadas.
População potiguar, na última sexta-feira, 11, seguindo
determinação judicial, os policiais civis, em Assembleia promovida pelo
SINPOL-RN, decidiram encerrar a paralisação iniciada no início da semana. No
entanto, ainda sem avanço nas negociações com o Governo do Estado, a categoria
optou por não aceitar se voluntariar para o serviço extraordinário, fora da
carga horária estabelecida em lei.
Dessa forma, muitas delegacias, como a Delegacia de
Plantão da Zona Norte de Natal e a Plantão de Mossoró, continuaram fechadas.
Isso acontece pois essas unidades dependem da voluntariedade de policiais civis
que aceitam trabalhar no horário de folga, em troca de Diárias Operacionais,
para suprir a deficiência de pessoal da Polícia Civil.
Ou seja, devido ao baixíssimo efetivo da PCRN, os
policiais civis aceitam se sacrificar e trabalhar além da carga horária
estabelecida em lei para que delegacias funcionem e a população tenha o máximo
possível de atendimento.
O próprio Governo do Estado usa esse sacrifício feito
pelos policiais civis para fazer propaganda da Segurança Pública, mesmo não
pagando as Diárias Operacionais em dia, chegando a dois meses de atraso,
desrespeitando os trabalhadores.
Agora, como a categoria está se sentindo ainda mais
desrespeitada pelo Governo, decidiu que não vale a pena ser voluntária para
serviço extraordinário.
VOCÊ, CIDADÃO, ACEITARIA TRABALHAR DURANTE SUA FOLGA PARA
UM PATRÃO QUE NÃO VALORIZA SEU TRABALHO E NÃO RESPEITA SEUS DIREITOS???
Fonte: SINPOL-RN.
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