A juíza federal Flávia de Macedo Nolasco, da 9ª Vara
Federal de Brasília, deu prazo de 72 horas à Advocacia-Geral da União (AGU) e
à Petrobras para
que expliquem o aumento do preço dos combustíveis anunciado
na quinta-feira (10/3) pela estatal.
O despacho, dado nesta sexta-feira (11/3), faz parte do
processo em que a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Caminhoneiros
Autônomos e Celetistas, que reúne 235 deputados e 22 senadores, pede a
suspensão do reajuste em caráter liminar. Antes de decidir sobre o mérito, a
juíza pediu que o governo se manifeste
A frente, presidida pelo deputado Nereu Crispim
(União-RS), diz que o reajuste no preço dos combustíveis “é uma facada nos
caminhoneiros” e alega que o Executivo se omite perante a sociedade brasileira,
pois o presidente Jair Bolsonaro “tem a caneta para dar uma solução
definitiva e não o faz”.
O Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas, o
Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de Guarulhos (SP) e o
Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de Jundiaí (SP) também
assinam a ação.
Na quinta-feira (10/3), em meio às discussões no Senado
Federal para a aprovação do pacote dos combustíveis, a Petrobras anunciou aumento de 18,8% na gasolina e 24,9% no
diesel nas refinarias, além de 16,1% no valor do gás liquefeito de petróleo
(GLP), a partir desta sexta-feira.
METRÓPOLIS
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