Demorou, mas o Ministério Público do RN parece que,
finalmente, acordou para os indícios de irregularidades que a 96 FM (tanto no
Jornal das 6 e no Meio Dia RN) e nos Blogs de Gustavo Negreiros, BG e Dinarte Assunção
divulgaram ainda em 2021, referente a contratos firmados com a Casa da Ribeira
em abril do ano passado, no valor de R$ 6,4 milhões.
No início deste mês, o promotor de justiça Afonso de
Ligório, da Promotoria do Patrimônio Público, abriu um inquérito civil para
apurar “suposto direcionamento por parte da secretaria de estado do turismo, na
contratação da casa da ribeira para elaboração de projeto museológico e
expográfico, bem como o desenho e respectivo enquadramento em leis de incentivo
à cultura nas esferas federal e estadual, do museu da rampa”.
A “demora” é porque essa situação foi mostrada e repetida
pela reportagem da 96 fm ainda em julho do ano passado, porque a Casa da
Ribeira, dois meses após ser contratada para gerir o complexo cultural da rampa,
não havia procurado nenhum dos antigos gestores da Fundação Rampa, Associação
que mantinha o acervo da participação do Rio Grande do Norte na Segunda Guerra
Mundial.
Uma coisa levou a outra e a aparente falta de interesse
da Casa da Ribeira nesse acervo acabou por evidenciar outras questões
polêmicas. Primeiro: o espaço cultural que deveria contar a participação do RN,
iria servir como museu para expor obras de artes nacionais e potiguares, não
necessariamente ligadas a Segunda Guerra.
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