Anatomia de um desastre. Esse bem que poderia ser o
título do diagnóstico da situação da educação pública no Rio Grande Norte sob o
governo da professora Fátima Bezerra. Dados do Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) revelam que o RN foi o
vice-campeão nacional de taxa de abandono escolar durante a pandemia, só
ficando atrás do Pará.
O desastre da gestão Fátima na educação foi destaque no
Jornal Nacional desta sexta-feira, 20.
De acordo com o Inep, a taxa de abandono entre os alunos
médio no Brasil passou de 2,3 por cento em 2020 para 5 por cento em 2021. O Rio
Grande do Norte foi o campeão disparado no Nordeste, com uma taxa de 14,7 por
cento, quase o triplo da média nacional e mais do que o dobro da média dos nove
estados nordestinos, que foi de 6,3 por cento.
Com as medidas de isolamento social decretadas a partir
de 2020, as escolas foram fechadas e os alunos mandados para casa.
O Sindicato dos Trabalhadores na Educação (Sinte-RN) que
já foi presidido pela hoje governadora, revelou em janeiro passado que os
professores não receberam equipamentos nem treinamento adequado para ministrar
aulas de forma remota. E nem apoio governamental.
A professora Cláudia Santa Rosa, ex-secretária estadual
de Educação e presidente do Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE),
apontou que o Estado não distribuiu chips aos alunos, promoveu exclusão
tecnológica e aumentou o fosso que separa as escolas públicas das particulares.
O Ministério Público ajuizou Ação Civil Pública para
obrigar o Estado a retomar as aulas presenciais. E dezenas de escolas públicas
estaduais apresentavam problemas de estrutura física e falta de condições
adequadas para a retomadas das aulas. Mesmo quase dois anos após o início da
pandemia.
Diante do caos, resta uma pergunta: o que mais pode
acontecer de ruim na educação pública no governo da professora Fátima Bezerra?
Fonte: Blog do BG
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