A pré-candidatura de Fátima Bezerra à reeleição seguia muito bem. Até que, o malabarismo objetivando neutralizar outros concorrentes, não tem dado muito certo. Um ‘acórdão’ é feito de cima para baixo, sem combinar com o povo, envolve toda a família Alves, eles na busca de se salvarem, de num futuro bem próximo, serem esquecidos politicamente.
E para isso, a gestora potiguar cooptou Carlos
Eduardo Alves para ser o candidato a senador, escanteando desta forma Jean Paul
Prates, atualmente ocupante de uma das vagas na Alta Câmara do País e comporia
o esquema, novamente como 1º suplente. Surge aí, o vice-governador Antenor
Roberto também querendo este lugar para si.
Por determinação do ex-presidente Lula, chega o
deputado federal Walter Alves, na condição de vice, e cola seu pai Garibaldi
Alves Filho, também pré-candidato a uma cadeira na Câmara dos Deputados em
Brasília. Seu primo, Henrique Eduardo, ex-MDB e, no momento, enfileirando o
PSB, de certa forma está compondo este panelão, por conta da chamada ‘federação
de partidos’.
Bem ao lado, o ex-prefeito Carlos Eduardo, até então, só
tem trazido problemas para o agrupamento político. Também a presença nesse
palco, de Felipe Alves, integrante do clã e, mais ainda, Samanta Alves, nome de
extrema confiança da governadora Fátima Bezerra, a querê-la em Brasília a
partir de 2023, no Congresso Nacional. Algo feito por quem em 2014, chamava de
espúria este tipo de negociatas para se perpetuar no poder.
Ao longo dos últimos 12 anos, está documentado,
provado que o povo tem rejeitado este tipo de coisa. Em 2022 não poderá ser
diferente. Um desastre é pré anunciado. Na oposição, aparece Fábio Dantas, pelo
Solidariedade. O Instituto de pesquisas lhe mostra bem avaliado e com chances
de fazer ruir este império. A repetir aqui aquele adágio popular, “além da queda
um coice” que os inveterados acostumados com o poder estão prestes a sofrer.
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