A governadora Fátima Bezerra (PT) terá que escolher se
vai querer o PSB ou o PDT no seu palanque em 2022. Isso porque o Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) vetou que partidos coligados para o Governo formem
mais de uma coligação para a disputa do Senado.
Por 4 votos a 3, a Corte analisou uma consulta feita pelo
deputado federal Delegado Waldir (União Brasil). Ele perguntou se partidos que
formam uma coligação para disputar o posto de governador são obrigados a lançar
um único candidato ao Senado.
O relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski, abriu a
possibilidade de candidaturas diversas ao Senado por integrantes de uma mesma
coligação. O magistrado, no entanto, não obteve a maioria.
No Rio Grande do Norte, o entendimento vai impor uma
escolha à governadora Fátima (PT), já que o PSB e o PDT possuem pré-candidatos
ao Senado. São eles: o deputado federal Rafael Motta (PSB) e o ex-prefeito de
Natal Carlos Eduardo Alves (PDT), respectivamente.
O PT já deliberou pelo apoio a Carlos Eduardo, em
encontro tático realizado este mês. O que muda, agora, é que a manutenção desse
apoio significa retirar o PSB da coligação para o Governo.
Ressalta-se que nacionalmente existe uma aliança nacional
formada entre petistas e socialistas, nas figuras do ex-presidente Lula (PT) e
do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB).
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