Lula ontem no Rio Grande do Norte; Bolsonaro, hoje. Os dois principais concorrentes na corrida presidencial vêm fazer campanha. Tem sido assim a movimentação de ambos, sob o olhar pouco criterioso da Justiça Eleitoral. Ou, confuso diante do que diz a legislação. O que é campanha antecipada? O pré-candidato pode dizer que vai disputar as eleições, mas não pode pedir voto, como se tivesse alguma distinção entre as duas coisas.

Sobre isso, a jornalista Carlina Brígido, da CNN Brasil, noticiou nesta quarta-feira, 15, que as defesas de Bolsonaro e Lula devem acionar menos o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para denunciar o que consideram campanha antecipada do oponente. Decisões recentes da Corte provocaram essa mudança de estratégia.

“Na semana passada, o tribunal negou dois pedidos do PT para considerar propaganda antecipada motociatas realizadas nas cidades goianas de Cuiabá e Rio Verde com a presença de Bolsonaro. Em decisões individuais, os ministros Raul Araújo e Maria Claudia Buccianeri consideraram que não houve irregularidade, por não ter havido pedido explícito de votos nos eventos.”

Segundo a jornalista, “fontes da campanha do PT afirmam que a decisão desanimou o partido a entrar com outras ações contra atos semelhantes, porque detectaram no TSE uma tendência de analisar a legislação eleitoral com menos rigor neste ano em relação à propaganda antecipada.”

“Por parte da campanha de Bolsonaro, a estratégia já era a de acionar pouco o TSE contra Lula. Advogados fizeram essa avaliação depois que o tribunal, a pedido do PL, proibiu manifestações contra ou a favor de candidatos no Lolapallooza, em março. Depois disso, a campanha foi criticada por setores da sociedade por tentar cercear a liberdade de expressão.”

Bom.

O fato é que a campanha eleitoral antecipada está aí. Todos estão cumprindo agendas de candidatos como selo de pré-candidatos e estão dizendo que se eleitos vão isso pela educação, aquilo pela saúde e resolver os problemas que afetam a população.

Precisa pedir votos?

 Fonte: Cesar Santos