A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
decidiu ontem (6), manter a proibição de importação, propaganda e venda de
cigarros eletrônicos no Brasil. A restrição começou em 2009, mas a
comercialização continua ocorrendo de forma ilegal no país.
A decisão foi tomada durante a 10ª reunião da diretoria
colegiada do órgão. Por unanimidade, a diretoria seguiu voto proferido pela
diretora Cristiane Rose Jourdan.
Segundo a diretora, estudos científicos demonstram que o
uso dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) está relacionado com aumento
do risco de jovens ao tabagismo, potencial de dependência e diversos danos à
saúde pulmonar, cardiovascular e neurológica.
Os cigarros eletrônicos são aparelhos alimentados por
bateria de lítio e um cartucho ou refil, que armazena o líquido. Esse aparelho
tem um atomizador, que aquece e vaporiza a nicotina. O aparelho traz ainda um
sensor, que é acionado no momento da tragada e ativa a bateria e a luz de
led.
A temperatura de vaporização da resistência é de 350°C.
Nos cigarros convencionais, essa temperatura chega a 850°C. Ao serem aquecidos,
os DEFs liberam um vapor líquido parecido com o cigarro convencional.
Os cigarros eletrônicos estão na quarta geração, onde é
encontrada concentração maior de substâncias tóxicas. Existem ainda os cigarros
de tabaco aquecido. São dispositivos eletrônicos para aquecer um bastão ou uma
cápsula de tabaco comprimido a uma temperatura de 330°C. Dessa forma, produzem
um aerossol inalável.
Fonte: Agencia Brasil
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