Mais do que nunca a coerência na formação de alianças no
Rio Grande do Norte está em baixa. Os palanques que estão sendo formados são
confusos e uma mistura que transcende a lógica do eleitor.
Pelo menos Walter já disse que apoia o petista, deixando a candidata do
seu partido, a senadora sul-mato-grossense Simone Tebet, de lado.
Na oposição, o União Brasil apoia o ex-vice-governador Fábio Dantas (SD)
para o Governo e indicará o ex-prefeito de Assú Ivan Junior para vice. Ainda
assim o partido não dará apoio integral ao candidato a senador da oposição, o
ex-ministro Rogério Marinho (PL).
Marinho ainda terá que dividir apoios importantes, como o do presidente da
Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB), com a governadora
Fátima Bezerra.
O PSDB está praticamente fechado em sua totalidade com ex-ministro, mas
dividido entre Fátima e Fábio e por isso não vai se coligar na majoritária.
O PP será obrigado a se coligar com o Solidariedade, mas o partido já
decidiu que os seus filiados poderão subir no palanque que desejar.
A ciência política terá uma aula aberta no Rio Grande do Norte sobre a
diferença entre apoio formal e aliança real, que se apresenta nos palanques.
Falta coerência nas alianças, mas sobram amores não correspondidos e
apoios pela metade. Tudo ao sabor das conveniências e da sobrevivência
política.
O eleitor assiste a tudo isso atordoado.
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