A coligação encabeçada pela governadora Fátima Bezerra (PT) e pelo candidato ao Senado Carlos Eduardo Alves (PDT) ingressou com uma ação na Justiça Eleitoral nesta quinta-feira (25) para impedir o candidato ao Senado Rafael Motta (PSB) de se aproximar da governadora e dos demais candidatos da coligação durante atos de campanha da petista.
Na ação, a coligação pede que a Justiça determine ao candidato do PSB que “se abstenha de fazer campanha nos eventos e movimentações políticas oficialmente realizados pela coligação representante, assim como, na propaganda em geral, respeitando o arco da aliança registrada diante da Justiça Eleitoral, a vontade e a autonomia partidária, sob pena de multa”.
A coligação afirma que Rafael Motta tem causado “situações conturbadas e constrangedoras” ao ir ao encontro da governadora em atos de campanha. É citado como exemplo o fato de o adversário ter iniciado sua campanha de rua na mesma cidade onde a governadora deu a largada da campanha dela, em São Gonçalo do Amarante, no último dia 17 de agosto.
“Logo, veja-se que há um flagrante desrespeito, uma invasão do espaço da coligação, o que pode gerar uma situação incontrolável de animosidade”, afirma o texto.
A coligação “O Melhor Vai Começar” alega que a postura de Rafael Motta pode causar confusão no eleitor, que pode não identificar claramente quais são os candidatos da chapa. Oficialmente, o PT de Fátima Bezerra está coligado ao PDT de Carlos Eduardo. Rafael é candidato por outra coligação, apesar de também apoiar a governadora.
“Ora, Rafael Motta não é o candidato da coligação representante, de forma que a presença dele nos atos da coligação termina por confundir o eleitor que pode, desavisadamente, acreditar que este na verdade é o candidato da coligação, o que não é real”, enfatiza a peça.
Fonte: 98 FM
0 comentários:
Postar um comentário