A Justiça Eleitoral pode impedir o registro definitivo de
uma candidatura forte no Rio Grande do Norte. Um deslize pode ter sido cometido
pelo presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN),
Ezequiel Ferreira (PSDB), a partir do momento em que agiu em desacordo à
legislação, não tendo anexado, até esta segunda-feira (22), a sua declaração de
desincompatibilização eleitoral, referente ao cargo de presidente da Fundação
Djalma Marinho.
A Lei Complementar 64/90, no artigo 1º, II, a, 9,
estabelece o seguinte: “afastamento definitivo de 6 meses para o cargo de Deputado
Estadual/Distrital, das direções de fundações públicas em geral”, como é o caso
da Fundação Djalma Marinho. Assim, Ezequiel Ferreira poderá ter a sua candidatura
impugnada.
O ato trata do remanejamento do valor de R$ 28.600,00
(vinte e oito mil e seiscentos reais), constante do Quadro de Detalhamento de
Despesa – QDD, da Fundação Djalma Marinho, para o exercício de 2022,
direcionado aos serviços de terceiros (PJ), serviços de TI e comunicação e
obrigações tributárias e contributivas.
A impugnação de Ezequiel Ferreira, presidente do Partido
da Social Democracia Brasileira no Rio Grande do Norte (PSDB/RN), traria muitos
danos, uma vez que é um dos nomes mais importantes da política potiguar, que
ficou mais fortalecido depois de mandatos consecutivos na presidência do
legislativo estadual.
Apoiador da governadora Fátima Bezerra, Ezequiel Ferreira
exerce forte influência no interior do estado e lidera a maior bancada da
Assembleia Legislativa do RN, com 12 deputados ligados à legenda. Vale lembrar
que ele foi cotado como quadro para conduzir a oposição à reeleição da
professora Fátima e concorrer ao pleito do executivo estadual.
A iminente impugnação da candidatura de Ezequiel Ferreira
deverá trazer sérias consequências na nominata de deputado estadual do PSDB por
ser ele um campeão de votos e o principal puxador de votos da legenda.
Fonte: Diário do RN/Tulio Lemos.
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