A pouco menos de um mês para as Eleições Gerais do
próximo dia 2 de outubro, o prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), um dos
principais políticos do Estado, segue indefinido sobre quem irá apoiar e votar
na disputa pela sucessão ao governo do Rio Grande do Norte. Oposição à
governadora Fátima Bezerra (PT), candidata à reeleição, o chefe do Executivo da
Capital potiguar não descartou a possibilidade anunciar sua posição ainda
durante está semana.
Em entrevista durante o desfile, nesta quarta-feira 07, o
prefeito Álvaro Dias explicou, “estamos ainda analisando essa questão, temos
praticamente um mês ainda para as eleições e nós estamos ainda discutindo ainda
com os nossos amigos, conterrâneos e correligionários. Poderemos tomar uma
posição, poderemos ter uma definição ainda durante o decorrer desta semana”,
refletiu.
A importância do posicionamento de Álvaro Dias decorre do
fato de Natal responder pelo maior contingente eleitoral do Rio Grande do
Norte. No entanto, o emedebista tem evitado comentários detalhados sobre a
disputa majoritária. Ele havia declarado anteriormente que tem divergências com
os três principais postulantes na disputa pelas urnas, a governadora Fátima
Bezerra, Styvenson Valentim (Podemos) e Fábio Dantas (SDD).
“Eu tenho divergências com a governadora Fátima Bezerra,
divergências com Fábio Dantas, discordância do modo de fazer política de
Styvenson. Isso faz parte da política. A vida democrática é assim. Você não
concorda com tudo e todo mundo. Não tenho pressa para amadurecer essa questão.
Vou aprofundar. Vai ter o momento”, frisou.
De acordo com chefe do Executivo da Capital, “deverei
apoiar alguém, mas eu preciso maturar, pensar, amadurecer, discutir com os
nossos amigos da cidade do Natal com calma, com tempo, pensando, amadurecendo.
Mas sem renunciar à gestão. Se, porventura, o apoio à política for atrapalhar
minha gestão, eu vou pensar duas vezes”, disse.
Álvaro Dias tem criticado a aliança política entre o PT-PDT no Estado, que homologou o nome do ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT), como senador na chapa governista. “Um palanque confuso, Carlos Eduardo Alves tem Ciro Gomes como presidente, a governadora Fátima Bezerra tem Lula, no palanque dela no partido dela. não sei como eles vão fazer para compatibilizar essas diferenças, divergências ideológicas em torno de candidatos para caminharem junto”.
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