Ciro Gomes (PDT) não deve mexer uma palha para ajudar
Lula (PT) a vencer Jair Bolsonaro (PL), caso a eleição não seja resolvida no
dia 2 de outubro e vá ao segundo turno. Ele já afirmou a interlocutores que
deve sofrer intensa pressão para ao menos declarar voto no petista — mas que
resistirá e repetirá o comportamento de 2018, quando se ausentou do processo
eleitoral.
Naquele ano, Ciro foi para a Europa e retornou na véspera
da eleição, declarando voto em Fernando Haddad (PT) no dia do pleito, antes de
encerrada a votação.
Lideranças do PT, por seu lado, afirmam que Ciro
ultrapassou todos os limites, impossibilitando qualquer tentativa de diálogo.
Folha de S. Paulo
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