“Quando o fanatismo gangrena o cérebro, a enfermidade é
incurável”. A frase de Voltaire, não poderia ser melhor aplicada ao que vivemos nesse momento.
O Brasil vive um momento de fanatismo político que faz com que se tenha a impressão de que o cenário político nacional foi divido em duas grandes seitas. Isso porque o que vemos nas ruas e principalmente nas redes sociais, são pessoas (potenciais eleitores), que assumem características marcantes de adeptos das seitas, que são a idolatria cega aos seus líderes (Bolsonaro e Lula), elevados a seres especiais com autoridade divina e liderança existencial.
O fanatismo infelizmente invadiu o terreno político no Brasil, os
programas e as bandeiras partidárias se tornam descartáveis, o que importa é o
“líder”. Por isso, tem sido comum pessoas, transformadas em indivíduos
abnegados, desprovidos de espírito crítico e freios morais, saírem em defesa
dos seus idolatrados como cães ferozes, saem em defesa dos seus “donos”.
Independente das atrocidades e dos desvios de conduta que
esses lideres praticam ou defendem publicamente, seja corrupção, homofobia,
machismo, xenofobia, ou misoginia, os “fiéis”, se mantém firmes e fortes,
exibem traços de fundamentalismo em defesa dos seus líderes.
Princípio da dignidade da pessoa: verdadeiro núcleo-fonte
de todos os demais direitos fundamentais do cidadão, por meio do qual “todas as
pessoas devem ser tratadas e julgadas de acordo com os seus atos, e não em
relação a outras propriedades suas não alcançáveis por eles”.
Se você conseguiu ler esse desabafo, reflita sobre o que
você está defendendo!
Por Fabiano Souza/Oesteempauta
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