Previsto para ser divulgado no fim do próximo mês, o
Plano Estratégico 2023-2027 da Petrobras deverá vir mais forte do que o
anterior, turbinado pela incorporação de investimentos necessários à exploração
da chamada Margem Equatorial, fronteira tratada como um possível "novo
pré-sal" e inclui a costa do Rio Grande do Norte. Essa é a principal
aposta da estatal para aumentar suas reservas de petróleo.
A Margem Equatorial abrange cinco bacias sedimentares,
que se estendem da costa do Amapá ao Rio Grande do Norte (Foz do Amazonas,
Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar).
Além da nova fronteira, o plano deve contemplar a
modernização de refinarias e ter um olhar mais atento para a energia limpa. Com
isso, a estatal planeja adaptar suas refinarias à produção de biocombustíveis
de alto valor agregado, como o bioqueresene de aviação, e também reforçar
investimentos na descarbonização da produção e em estudos para projetos em
energia eólica offshore destinada à produção de hidrogênio verde.
Fontes da companhia confirmaram que a exploração da
Margem Equatorial vai receber atenção especial. A licença para perfuração do
primeiro poço é esperada para novembro, após teste de simulação para provar ao
Ibama que a empresa tem condições de conter eventual derramamento de petróleo.
Hoje, o investimento reservado para a nova conquista até 2026 é de US$ 2 bilhões,
volume que tende a ser incrementado no próximo plano.
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