Entidades representativas das forças de segurança do Rio
Grande do Norte criticaram a demora do Governo do Estado para aplicar recursos
federais na área de segurança pública. Conforme noticiou a TRIBUNA DO NORTE
ontem (29), entre 2019 e 2021, o governo Fátima Bezerra (PT) executou somente
R$ 5,5 milhões (7,08%) dos R$ 71,2 milhões repassados pelo Fundo Nacional de
Segurança Pública. Sindicato e associação ligados à Polícia Civil reclamaram de
burocracia nos projetos e das condições de trabalho. Organizações de policiais
militares não se posicionaram.
De acordo com a presidente da Associação de Delegados de Polícia Civil (Adepol/RN), Taís Aires, o Rio Grande do Norte é o segundo Estado do País que menos aplicou recursos na segurança. “Isso é lamentável porque o que a gente vê diariamente são delegacias caindo os pedaços, agentes tirando dinheiro dos próprios bolsos para custear materiais de trabalho. Enquanto isso tem dinheiro para ser investido só que em razão das dificuldades, esse dinheiro não chega”, declara.
Aires critica a morosidade do “setor de Projetos” da
Secretaria de Estado de Segurança Pública e da Defesa Civil (Sesed). “É como se
estivesse perdendo dinheiro. Parte desse dinheiro ainda vai ser investido, não
foi perdido, mas há uma demora muito grande e isso tudo poderia acontecer de
uma forma mais ágil para que a Polícia Civil não ficasse esperando pela
aplicação desses recursos em melhorias. Isso vale também para as outras
instituições, que poderiam estar sendo beneficiadas”, acrescenta.
Aos R$ 71,2 milhões repassados ao Estado somam-se ainda
R$ 6,5 milhões para construção da Cavalaria da Polícia Militar, recursos já em
conta, mas que se encontram bloqueados por um impasse na liberação de um
terreno em Macaíba, na Região Metropolitana de Natal.
Veja mais aqui.
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