O Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN
(IDIARN) iniciou nessa segunda-feira (1º) a segunda etapa da campanha de vacinação
contra a febre aftosa no Rio Grande do Norte. A expectativa é manter a
cobertura vacinal acima dos 90% para dar continuidade ao plano estratégico que
visa a retirada da obrigatoriedade da vacinação para 2023.
Nesta etapa, que segue durante todo o mês de novembro,
apenas os bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses devem ser vacinados. No início do
ano, onde foi realizada a primeira etapa, o RN imunizou 92% do rebanho
potiguar.
O Rio Grande do Norte, que não apresenta casos da doença
há mais de 20 anos, é reconhecido como área livre da febre aftosa com vacinação
pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), desde maio de 2014, e busca
agora o status de livre da aftosa sem vacinação.
“Estamos com uma excelente expectativa para a cobertura
vacinal nesta etapa, mantendo os bons resultados podemos alcançar nossa meta
para 2023, que é retirar a obrigatoriedade da vacinação. É um desejo não só
nosso, mas de toda a agropecuária potiguar”, disse o diretor-geral do IDIARN,
Mário Manso.
O instituto reforça que o produtor cadastrado junto ao
órgão deve adquirir sua vacina em uma das revendas autorizadas à
comercialização, e após vacinar os animais, encaminhar a um dos
escritórios do IDIARN, Emater ou Secretaria de Agricultura do seu município até
15 de dezembro para declarar os rebanhos.
A febre aftosa é uma doença causada por vírus que provoca febre e aftas, principalmente na boca e entre os cascos dos animais, causando enorme perda na produção de leite e carnes.
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