O Relatório de Benefícios das Empresas Estatais Federais
(Rebef) de 2022 revela o quadro das empresas no fim do governo Bolsonaro, e os
números impressionam. As 44 estatais empregam 445,97 mil pessoas com benefícios
e regalias que somam cerca de R$ 16 bilhões anuais, que incluem os comuns como
alimentação, transporte e saúde, e os nunca sonhados pela maioria dos
trabalhadores normais, como babá e cultura, além de planos de saúde que são
mantidos mesmo após aposentadoria.
SUS ignorado
Só no plano de saúde de empregados, cônjuges e
dependentes são gastos R$ 8,56 bilhões ao ano, equivalente a mais da metade do
total.
E o INSS?
Além dos altos salários, quase todas as estatais têm
previdência complementar para empregados e os gastos chegam a R$ 7,21 bilhões.
Sobrando
Metade das estatais pagam salários iguais ou superiores
ao teto, com destaque para a Petrobras, única a passar de R$ 100 mil (R$ 103
mil).
A realidade
Já o trabalhador de salário mínimo depende do SUS, se
aposentará pelo INSS e jamais terá direito a essas regalias que seus impostos
sustentam.
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