Reverencia, lembrança, sentimento a quem não está mais
entre nós. O Dia de Finados é feriado nacional comumente celebrado pelos católicos
para lembrar os que se foram. O ato de visitar os cemitérios para deixar flores
ou acender velas por seus mortos é o mais praticado no catolicismo. As demais
congregações também lembram a data com rituais bem específicos. Algumas optam
por orações, reunião em grupos e até individualmente, internalizando o
sentimento à pessoa querida. O importante nesse momento não é o ritual ou a
forma, mas a lembrança, que, independente da fé professada, habita todo ser
humano. E para lembrar, as congregações organizam sua celebração.
Para os católicos, a morte não é o fim, mas a esperança
de uma vida futura, baseada na ressurreição de Jesus. Os católicos não
dispensam a visita às sepulturas e planejam o ato com a preparação destes
espaços. Rezar e acender velas é comum, mas não é o mais importante, afirma o
padre Josemar Pinheiro, da paróquia São Paulo Apóstolo, Renascença II. “É
preciso realizar a missa. Este é o sacrifício principal em intenção dos
falecidos, para que tenham seus pecados aliviados”, disse o padre. A celebração
aos mortos é propagada na religião desde o século XIV. Na data, além das
igrejas, há as programações nos cemitérios. Este ano, arquidiocese não fará
atividade, mas, as paróquias terão missas durante todo o dia.
"O Dia de Finados nos recorda que a vida é um ciclo e a morte é a sua etapa final. Entretanto, aqueles que partiram não deixam de existir, pois as nossas memórias os mantêm vivos. É difícil deixar quem amamos partir, mas rogamos para que o consolo vindo do céu alcance nossos corações e nos dê força para seguir em frente."
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