A discussão do Orçamento Geral do Estado para 2023 ainda
não começou na comissão de Fiscalização e Finanças da Assembleia Legislativa do
Rio Grande do Norte, mas os deputados já definiram uma das prioridades:
cirurgias eletivas. Em sessão na tarde de ontem, a deputada Cristiane Dantas
(SDD) e o relator da matéria, deputado Getúlio Rêgo (PSDB), fizeram duras
críticas à situação atual da saúde pública no Rio Grande do Norte. O decano
apelou para que os deputados estaduais determinem, através de emenda coletiva
consensual, a destinação de recursos para sanar – ou amenizar – o problema. O
foco é também conseguir informações precisas sobre a situação.
Getúlio Rêgo propôs que os parlamentares destinem emendas
para a regularização da fila de cirurgia vascular no Estado. O tucano, que é
médico, relembrou relatos de mortes de potiguares em filas aguardando
cirurgias. "Poderíamos aproveitar a tramitação do projeto do Orçamento
para solicitar informações junto a Secretaria de Saúde, sobre o represamento na
fila da regulação para cirurgias vasculares. Seria uma oportunidade para
tomarmos conhecimento da real fila represada para que a gente possa, de forma
convergente, alocar recursos para resolução dessa questão", sugeriu o
relator do orçamento.
Atualmente, o Rio Grande do Norte tem somente dois
hospitais públicos que realizam cirurgias vasculares para pacientes com
diabetes. De acordo com a Sesap, o Hospital Pedro Germano, conhecido como
Hospital da PM, em Tirol, realiza mais de 100 cirurgias vasculares por mês. Já o
Hospital Doutor José Pedro Bezerra (Santa Catarina) realiza, em média, sete
cirurgias por semana. A Sesap afirmou ainda que tem planos de abrir mais leitos
na unidade e ampliar o número de procedimentos. A oferta de leitos caiu
drasticamente desde março de 2021, quando o Hospital Ruy Pereira foi fechado.
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