A virada do ano que se aproxima tende a trazer notícias
nada boas para os consumidores de combustíveis de todo o país, incluindo o
nosso Rio Grande do Norte. Com a volta da cobrança dos impostos federais (Pis e
Cofins), da CIDE (Contribuição sobre Intervenção do Domínio Econômico) e,
ainda, a mudança no cálculo do ICMS, que passará a incidir sobre a média dos
valores cobrados nas bombas nos últimos 60 meses – algo que não era feito desde
outubro de 2021 –, os custos de todos os combustíveis serão severamente
elevados. O impacto final nas bombas deverá variar de R$ 0,25 por litro (no
caso do etanol) a R$ 0,72 por litro (caso da gasolina).
O
maior peso será, de fato, a volta da incidência dos impostos federais e da
CIDE, que deve elevar em 69 centavos o litro da gasolina; 33 centavos o litro
do diesel; e 24 centavos o litro do etanol. Já a nova forma de calcular o ICMS
– o chamado PMPF – deverá, aqui no RN, acrescentar pouco mais de 3 centavos em
cada litro da gasolina; quase um centavo no litro etanol; nove centavos no
litro de diesel S10; e doze centavos sobre cada litro de diesel S500 (abaixo
uma tabela com a estimativa de impacto final por litro em cada combustível, no
RN).
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