A administradora Renata Pires Pereira Calheiros recebeu,
ontem (16), a notícia de receberá R$ 35.462,22 mensais, fora gratificações e
regalias, pelo resto de sua vida, ao ser escolhida pelo voto de deputados
estaduais para ocupar o cargo vitalício de conselheira do Tribunal de Contas de
Alagoas ( TCE-AL). Os privilégios serão pagos pela população do estado campeão da fome no Brasil, em que
insegurança alimentar grave atinge 36,7% das famílias alagoanas.
Aos 42 anos, a esposa do senador eleito Renan Filho (MDB)
promete corresponder com profissionalismo e dedicação à fiscalização e busca
por eficiência na gestão pública. A promessa chega após seu marido governar, de
2015 a abril deste ano, e conduzir Alagoas ao topo do ranking da fome no
Brasil, segundo dados do estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e
Segurança Alimentar (PENSSAN), divulgado em setembro.
Além dos R$ 35,4 mil em salário bruto, os privilégios
conquistados pela articulação política de Renan Filho junto a aliados no
Legislativo beneficiarão a nova carreira de Renata Calheiros com penduricalhos
como “auxílio saúde” de R$ 3.546,23, “função gratificada” que pode chegar
até R$ 10.638,67, e até “abono permanência” de até R$ 4.964,71, como os que turbinaram
em outubro o contracheque do conselheiro decano Otávio Lessa, presidente do TCE
de Alagoas.
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