Futura ministra da Cultura do governo Lula, Margareth
Menezes acumula dívidas com órgãos públicos que superam R$ 1 milhão. Segundo a
Veja, há débitos com a Receita Federal, a Previdência e até mesmo com a própria
pasta que ela comandará a partir do próximo ano.
Em dezembro de 2020, o TCU condenou a Associação Fábrica
Cultural, ONG fundada por Margareth, a devolver cerca de R$ 340 mil aos cofres
públicos. O valor foi calculado com base em irregularidades identificadas em um
convênio assinado em 2010, último ano do governo Lula, entre a organização e o
Ministério da Cultura, para a realização de um seminário sobre “culturas
identitárias”. O contrato previa que a pasta liberasse R$ 757 mil para bancar o
evento, orçado em R$ 1 milhão.
Durante a verificação de contas do convênio, os técnicos
do Tribunal de Contas da União constataram irregularidades, como a cotação
fictícia de preços, a contratação de serviços sem detalhamento do objeto,
pagamentos por serviços que não foram realizados, pagamentos a pessoas com vínculo
na administração pública e superfaturamento de compras. Além disso, a ONG não
disponibilizou os recursos acertados como contrapartida.
Eles ainda identificaram um pagamento suspeito de R$ 120
mil reais à empresa Foco Entretenimento. Depois, os técnicos do TCU
descobriram que ela pertencia a duas diretoras da própria ONG de Margareth — o
que é proibido por lei, para evitar que o dinheiro público seja destinado a quem
supostamente o administra sem fins lucrativos. Com isso, o TCU determinou a
devolução de parte dos recursos, o que não ocorreu.
A futura ministra do governo Lula também possui dívidas
tributárias e previdenciárias. A Receita Federal cobra cerca de R$ 1 milhão em
impostos não recolhidos de duas empresas da cantora — a Estrela do Mar
Produções Artísticas e a MM Produções e Criações.
O Antagonista
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