Doutora em sociologia e mestre em ciência política, Nísia Trindade foi a escolhida por Lula para assumir o Ministério da Saúde no governo petista. O anúncio foi feito na quinta-feira (22) e hoje o colunista Guilherme Amado já trouxe um escândalo envolvendo a FioCruz, Instituição da qual Nísia é presidente.
O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu providências para evitar que o Ministério da Saúde pague, numa contratação direta da Fiocruz, R$ 114 milhões a mais do que o necessário em testes de Covid.
O ministério negocia a contratação direta após revogar um pregão em outubro, alegando razões técnicas, de readequação do tamanho do edital. A compra dos testes se arrasta desde julho, quando foi publicado um edital. Mais de vinte empresas tentaram participar, oferecendo pelo menos R$ 8 por unidade.
Em paralelo, o órgão negocia com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para comprar 10 milhões de testes por um preço muito maior do que o oferecido pelas empresas: R$ 19,40 por unidade.
A área técnica do TCU apontou o risco de um sobrepreço milionário e recomendou a investigação do caso. Pediu também que o Ministério da Saúde seja ouvido para esclarecer por que revogou o pregão.
Fonte: do Blog do Gustavo Negreiros
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