Assim como pressiona o Congresso a mutilar a Lei das Estatais, a fim de permitir que políticos dirijam as empresas com a conhecida gula petista, o presidente Lula terá de alterar a regra de ouro que permite nomear sua turma para cargos de confiança.
A regra é clara: antes da nomeação,
é preciso que o indigitado receba uma espécie de atestado de “ficha limpa” da
Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O problema é que a companheirada
está enrolada em centenas de processos de corrupção.
Escapando do crivo
Fosse Lula um indicado a cargo público e não o presidente
eleito, certamente teria dificuldades de receber o “nada consta” da Abin.
Vida vasculhada
Pela regra adotada inclusive nos primeiros governos Lula,
a Abin vasculha a vida do indigitado, sobretudo antecedentes criminais.
Folha corrida
Abin verifica a ficha do cabra, contas irregulares e
pendências na praça, histórico de processos e vedações do controle interno, por
exemplo.
Regra no lixo
Como a Abin assiste ao presidente, Lula deverá ignorar
essa regra de ouro e nomear quem bem entender, como permite a Constituição.
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