Quem manda no Brasil é o Supremo e fim de papo. Arthur Lira já deveria saber disso, mas esticou a corda do orçamento secreto respaldado na ambição coletiva de seus colegas de Congresso Nacional.
Nos últimos três anos, o deputado
ganhou confiança ao distribuir entre aliados mais de R$ 60 bilhões, sem
transparência e sem ser importunado.
Lira só não entendeu que seu empoderamento era provisório e estratégico para que o STF pudesse sangrar Jair Bolsonaro aos poucos e
garantir sua própria versão de estabilidade democrática. Como escrevi mais
cedo, falta estatura moral a nossas lideranças políticas.
O presidente da Câmara foi
dormir se achando Eduardo Cunha e acordou na pele de Severino Cavalcanti.
No voto que garantiu a maioria do STF pela
inconstitucionalidade das emendas de relator, Ricardo Lewandowski aproveitou para
desautorizar o projeto de resolução aprovado pelo Congresso na sexta-feira,
após acordo com os próprios ministros, que até adiaram a conclusão do
julgamento.
O Antagonista
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