O Congresso
Nacional começa a votar esta semana o primeiro escândalo de grande
porte do governo Lula — o assalto, direto na veia, de até R$ 200
bilhões em dinheiro público. O pretexto, mais uma vez, é de quinta
categoria: o governo, dizem Lula, o PT e bonde que vem com eles, precisa
desta montanha de dinheiro vivo para pagar gastos com “programas sociais” e
investir no “desenvolvimento”. É um disparate. O Brasil vai arrecadar em 2022
cerca de R$ 2 trilhões, só em impostos federais; Lula acha que isso é pouco, e
quer R% 200 bi a mais, já no primeiro ano do seu governo. E depois? Depois, nem
o céu é o limite.
O novo governo
nem começou e já se joga de cabeça naquilo que realmente sempre interessou aos
seus donos — o Erário público, da União e das empresas estatais, que hoje têm
mais dinheiro em caixa do que nunca. Houve, nos últimos anos e nos meses da
campanha eleitoral, uma operação sem precedentes, em sua violência e grosseria
na violação das leis, para levar Lula de volta à Presidência da República.
Falou-se de tudo: salvar Brasil do “fascismo”, necessidade de defender a
“democracia”, preservar a “Amazônia”, impedir o assassínio em massa de “índios”,
“negros”, “gays” e “mulheres” — qualquer coisa, enfim, que mostrasse que
grande solução para os problemas do Brasil seria colocar na Presidência um
condenado pelos crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro. Por conta disso,
o sistema STF-TSE impôs à população as eleições mais viciadas, obscuras e
facciosas da história eleitoral do país — e a 3 de novembro declarou que o seu
candidato tinha ganhado. Mal a eleição terminou, fica escancarado o que os
vencedores queriam, de fato, com essa encenação toda — meter a mão nos cofres
sem fundo do governo federal.
Esses R$ 200
bilhões, e sabe Deus quantos mais, não irão para os pobres e nem para programas
de investimento tocados com dinheiro público. Os pobres continuarão a receber o
que recebem hoje com o Auxílio Brasil, que vem sendo pago dentro do Orçamento e
outros recursos da União. Não há programa de “investimento” absolutamente
nenhum — tudo o que dizem, sem citar qualquer projeto de verdade, é que vão
colocar dinheiro na “educação”, na “saúde”, na “cultura”, no Ministério do
Índio e em outras fumaças do mesmo tipo. A única coisa certa é que vão gastar o
dinheiro dos impostos para beneficiar a si próprios, os amigos e os amigos dos
amigos.
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