Ainda não há definição de quando os professores do Rio
Grande do Norte terão acesso ao novo piso da categoria, anunciado pelo ministro
da Educação, Camilo Santana, nesta segunda-feira (16).
De
acordo com o Governo do Estado, a decisão do Governo Federal é recente, mas o
assunto já está em pauta institucional e será discutido com prioridade. A
definição sobre quanto impactará nos cofres públicos, no entanto, não foi
divulgado pelo executivo.
Conforme
anunciado pelo ministro, o reajuste será de quase 15% e obedece o disposto na
lei do piso salarial dos professores, sancionada em 2008, que estabelece que o
reajuste deve ser feito anualmente, no mês de janeiro. A medida foi confirmada
pelo MEC nesta terça.
No
âmbito dos municípios, também não há definição sobre quando o
reajuste será aplicado.
De
acordo com a Secretaria Municipal de Educação de Natal (SME), a pasta está
realizando estudos de ordem financeira e orçamentária junto ao prefeito Álvaro
Dias e, só após concluir essa demanda, estaria disponível para entrevistas.
O
município de Parnamirim, na Grande Natal, também falou sobre a decisão ser
recente e afirmou que até a próxima semana consegue dar um posicionamento mais
consistente sobre o tema.
A
administração municipal de Mossoró, no Oeste potiguar, também foi acionada, mas
não respondeu as demandas até o fechamento dessa matéria.
Sindicato
vai cobrar atualização
O
Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sinte/RN)
monitora a situação e se movimenta para garantir a aplicação do novo piso da
categoria.
De
acordo com a instituição, uma audiência será realizada na tarde desta
quarta-feira (18) com representantes da Secretaria Estadual de Educação e
Cultura (Seec) e o novo piso salarial está entre as pautas.
Segundo
Fátima Cardoso, uma das diretoras do Sinte/RN, é interessante que haja a
atualização salarial para os profissionais da rede estadual e relatou que irá
tratar demandas como a solução de um passivo referente ao piso salarial de
2022, discutir o andamento de projetos de lei na assembleia, e mudanças no
pagamento de férias para profissionais de sala de aula.
Cardoso
afirma que procurou o Executivo municipal, mas não obteve resposta para
negociações com a rede municipal. “O município foi oficiado através do prefeito
e secretaria”, explicou.
G1
RN
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