A data fatal de 6 de janeiro faz lembrar um papelão do Rodrigo Pacheco, presidente do Senado. Para alegria dos lobistas de geradoras e distribuidoras bilionárias de energia, ele impediu a votação de projeto aprovado na Câmara que adiaria por seis meses a vigência da lei 14.300, que reduz as vantagens que o cidadão tinha de investir em geração de energia solar.
A lei entra em vigor nesta sexta (6). Quem investiu em energia solar
reduziu a conta de luz a menos de 10% do valor habitual.
Lobby inescrupuloso
O lobby de geradoras e distribuidoras de energia tenta
conter na marra o avanço da energia solar, que já ocupa o 2º lugar na matriz
brasileira.
Segundo lugar
Dados da Absolar, entidade do setor, indicam que a fonte
solar passou a eólica e alcançou 23,9 GW de potência instalada operacional.
Olha o tamanho
A energia solar trouxe ao Brasil, desde 2012, exatos
R$ 120,8 bilhões em investimentos, gerando mais de 705 mil empregos.
Vergonha, Pacheco
A atitude vergonhosa do presidente do Senado condena à
faca cega das contas mensais extorsivas de quem estava interessado em investir.
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