Mudanças no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias
e Serviços) podem deixar os remédios mais caros a partir de fevereiro. Além de
alteração na base de cálculo do imposto em São Paulo, outros 12 estados
aumentaram as alíquotas sobre medicamentos para 19% a 22% (veja tabela abaixo).
As associações da indústria e dos laboratórios já se mobilizaram e
mandaram ofícios aos estados para tentar reverter ou suspender essas medidas.
Além do impacto do ICMS, em abril também está previsto reajuste de 10 mil
medicamentos que são regulamentados uma vez por ano. Quem define os valores é o
CMED (Comitê Técnico-Executivo da Câmara de Regulação do Mercado de
Medicamentos), que é o órgão interministerial responsável pela regulação do
mercado de medicamentos, e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
exerce o papel de secretária-executiva.
Outros estados
Nos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná,
Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e Tocantins, o aumento das
alíquotas estão previstos para vigorar entre março e abril.
O presidente executivo do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos
Farmacêuticos), Nelson Mussolini, afirmou que já enviou ofício aos 12 estados.
“O Sindusfarma vem fazendo gestões junto aos estados, para tentar reverter este
aumento do ICMS, um absurdo tributário, repito, que, por força de lei, é
repassado automaticamente para o consumido”, afirma Mussolini.
R7
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