O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, contabilizou
entre as medidas anunciadas nesta quinta-feira (12), a volta da cobrança dos
impostos federais sobre gasolina, álcool, querosene de aviação e gás natural
veicular.
A equipe econômica
anunciou as primeiras medidas para tentar
reduzir o rombo das contas públicas neste ano e conter a alta na dívida do
setor público.
Entre elas, está a
volta da cobrança de PIS e Cofins sobre gasolina, álcool, querosene de aviação
e gás natural veicular a partir de março, com potencial
de arrecadação de R$ 28,8 bilhões neste ano.
Entretanto, Haddad acrescentou
que ainda não há uma decisão política de aumentar o tributo dos combustíveis.
"Essa decisão de aumentar os tributos sobre
combustíveis, só será tomada quando estivermos a frente da Petrobras e no
momento adequado. É o que a lei hoje está prevendo. Que a desoneração da
gasolina até o final de fevereiro e do óleo diesel e gás até o fim do ano. Está
na forma da lei atual, isso não impede o presidente da república de reavaliar
esses prazos", declarou.
No dia 2
de janeiro, o governo publicou uma medida provisória que prorroga
a desoneração dos impostos federais que incidem sobre os combustíveis.
Porém,
pelo texto da MP, os impostos federais ficaram zerados até o fim deste ano
apenas para diesel, biodiesel, gás natural e gás de cozinha.
Já para
gasolina, álcool, querosene de aviação e gás natural veicular, a desoneração
foi estendida até 28 de fevereiro deste ano.
Medidas
provisórias têm força de lei assim que são publicadas pelo Executivo, mas o
Congresso precisa analisar e validar a proposta em até 120 dias para que as
regras passem a vigorar em definitivo.
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