A Petrobras avança no abandono do Rio Grande do Norte com
transferências em massa de trabalhadores próprios do Estado e o SINDIPETRO-RN
mobiliza a categoria com urgência para iniciar uma rodada de assembleias a
partir de hoje, 1º de fevereiro.
A Companhia estabeleceu uma dinâmica junto aos empregados fornecendo
aparentemente condições adequadas aos empregados para se instalarem em novas
localidades, oferecendo opções para o empregado na transferência (por ordem de
prioridade e interesse), dentre outros critérios, agora ignora esse requisito e
revolta trabalhadores os remanejando para outros lugares.
De antemão, o Sindicato dos Petroleiros e Petroleiras do RN já articula
conversas com autoridades dos governos estadual e federal, além de notificar a
empresa das denúncias recebidas, a fim de solicitar uma reunião com a Petrobrás
para pedir a suspensão desta ação, que aparentemente quebram as regras feitas
pela própria empresa, e se esclareça adequadamente os questionamentos
recepcionados na entidade sindical.
A Federação Única dos Petroleiros – FUP, também protocolou na companhia
neste dia 31, um documento solicitando a suspensão imediata das transferências
de pessoal das áreas à venda. O coordenado geral do SINDIPETRO RN, Ivis Corsino
ressalta que “a venda do Polo Potiguar ainda não se concretizou e pode sofrer
modificações em razão de vícios e da incapacidade de assumir as operações por
parte do comprador, que ainda não apresentou para a vendedora as condições
necessárias para assumir as operações desde janeiro de 2022”.
Além desta problemática gerada, esse procedimento representa a saída
definitiva da Petrobras do Rio Grande do Norte. A situação denunciada há vários
anos e exposta sistematicamente às autoridades estaduais e à nova gestão da
PETROBRAS instalada com a recente posse do ex-senador Jean Paul Prates.
Fonte: Sindpetro/Blog do Barreto
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