O projeto a ser enviado ao Congresso pelo Tribunal
Superior Eleitoral para “regulamentar” redes sociais, tal como foi anunciado,
pode nivelar o Brasil a países autoritários, de reduzido apreço por liberdades,
como Rússia, China ou Irã. Democracias em geral não relativizam o exercício da
liberdade, sem prejuízo a punições de crimes previstos, como calúnia. Críticos
da teocracia iraniana são presos, e na Rússia de Putin cidadãos podem ser
enquadrados por “crime contra a segurança nacional”.
Obscurantismo
Coreia do Norte e Turcomenistão baniram todas as redes.
Em nenhum desses países a iniciativa de restringir as redes coube ao
Judiciário.
Controle estatal
Na China, até o acesso a sites estrangeiros é restrito e
monitorado e a norma é criar versões “nacionais”, sob controle estatal.
Multa e censura
Mas há surtos autoritários na Alemanha de Olaf Scholz e
na França de Emmanuel Macron, onde internautas são sujeitos a multa e até
censura.
Origem importa
No Reino Unido, o Ministério da Cultura do governo conservador tenta emplacar a “regulação” das redes sociais, mas sofre grande resistência.
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