O Congresso Nacional já tem assinaturas suficientes para a
instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os atos de 8
de janeiro, em Brasília. Entre a bancada potiguar, dos 11 membros, sete
assinaram a instalação da investigação.
De acordo com os dados publicados pelos parlamentares que
estão defendendo a instalção da CPMI, 205 congressistas assinaram até a semana
passada o requerimento. Pelo Rio Grande do Norte, assinaram os senadores
Styvenson Valentim (Podemos) e Rogério Marinho (PL), e os deputados federais
General Girão (PL), Paulinho Freire (União Brasil), João Maia (PL), Robinson
Faria (PL) e Sargento Gonçalves (PL), que comemorou a quantidade suficiente de
assinaturas.
De toda a bancada federal do Rio Grande do Norte, não assinaram a CPMI os deputados federais Benes Leocádio (União), Natália Bonavides e Fernando Mineiro (PT) e a senadora Zenaide Maia (PSD).
“A esquerda está desesperada com a ideia da instalação da
CPMI. Qual será o motivo? O que está temendo? É necessário trazer luz sobre os
fatos”, disse o parlamentar, que contabilizava 173 assinaturas na Câmara
Federal e 32 no Senado da República até a ontem (27). “A verdade deve
prevalecer. Os verdadeiros culpados, por ação ou omissão, devem ser
responsabilizados de acordo com a lei, e justiça deve ser feita”, diz
Gonçalves, a respeito da instalação da comissão de inquérito para investigar a
invasão das sede dos Poderes, STF, Congresso Nacional e Palácio do Planalto e a
atuação das autoridades.
Para o líder da oposição no Senado Federal, Rogério Marinho,
a CPMI é necessária para investigar “a verdade a respeito de ações ou omissões
que interessam ao país”. Rogério Marinho já havia antecipado, nas redes
sociais, que participou de audiência com a presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF), ministra Rosa Weber, em que se solicitou celeridade na análise
dos processos dos mais de 900 detidos após os atos de depredação das sedes dos
três Poderes, em Brasília. “Falamos da necessidade de individualizar as
condutas para liberar aqueles que não tenham cometidos crimes”, disse Marinho,
que na sexta-feira (24), estava acompanhado dos senadores General Mourão
(Republicanos-RS) e Magno Malta (PL-ES).
“Aqueles que tenham cometido atos de barbárie e depredação
devem responder com o devido processo legal”, completou Marinho. O senador
Styvenson Valentim (Podemos) diz que a “Transparência e investigação para
que os verdadeiros culpados sejam identificados e punidos”.
Tribuna do Norte
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