O presidente Lula (PT) não mudou de atitude, ao interromper
o bem-bom do litoral da Bahia para sobrevoar as áreas atingidas pelo temporal
no litoral norte de São Paulo. Temendo que o resoluto governador Tarcísio de
Freitas (Republicanos) “brilhasse” sozinho no enfrentamento do desastre, ele
próprio decidiu o sobrevoo e mandou ministros “ocuparem” o noticiário com
iniciativas de palanque e anúncios acanhados de verbas. Lula acha que Tarcísio
será o nome do bolsonarismo na eleição de 2026.
Inimigo escolhido
Após elogiar a “união de forças”, Lula atacou no Twitter
suposta falta de obras de infraestrutura, área da elogiada atuação do
ex-ministro Tarcísio.
Como o diabo da cruz
Lula sempre se recusou a “associar” sua imagem a “coisas
ruins”, e nos primeiros governos fugiu de desastres como o diabo da cruz.
Isopor na cabeça
No início do 2010, Lula se recusou a deixar a mesma praia
baiana para sobrevoar tragédia semelhante no Estado do Rio, que matou 53
pessoas.
Que desastre?
Ele tampouco se abalou em abril de 2010, com número maior
de mortes, nem na queda do voo 3054 da TAM que matou 209 em São Paulo.
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