Os maqueiros e equipes da higienização (ASG’s) vinculados
à empresa Safe fizeram paralisação total no Hospital Walfredo Gurgel, em Natal,
durante a manhã desta quarta-feira (1) para reivindicar o pagamento de salários
atrasados. A greve já dura cerca de 15 dias nos demais hospitais estaduais de
Natal.
De acordo com a direção da empresa terceirizada, a Sesap
deve cerca de R$ 12 milhões em faturas de gestão e desde 2020 descumpre uma
determinação judicial que a obriga fazer os pagamentos em dia. Há uma promessa
de que até esta sexta-feira (3) a fatura relativa a janeiro no valor de R$ 1,5
milhão seja paga.
“A ordem judicial para o pagamento ser em dia é de 2016.
O Estado vinha cumprindo até 2020, de lá para cá iniciaram os atrasos”,
informou a direção da empresa. À Tribuna do Norte a Sesap disse que o processo
está “em negociação” e que “estão no aguardo do trâmite”.
Cumprindo a lei de greve, 30% dos funcionários estão
prestando os serviços. O Hospital Walfredo Gurgel conta com 23 pessoas
trabalhando na higienização e quatro maqueiros em cumprimento das atividades
para toda a demanda do local. “Quatro homens aqui operando milagre, porque é
muita demanda. A higienização, está altamente prejudicada”, disse um dos
funcionários.
Além do Walfredo, estão sendo afetados pela greve o
Hospital Geral Doutor João Machado, em Tirol; Hospital Central Coronel Pedro
Germano – Hospital da PM – e Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes, além da
Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat).
0 comentários:
Postar um comentário