O Governo do RN divulgou ontem (10), oficialmente, que
ainda estuda se vai manter ou não o aumento do ICMS de 18% para 20%, passando a
valer a partir de abril. A informação é que "ainda não há uma definição
sobre a revogação do aumento de 18% para 20% da alíquota modal do ICMS no Rio
Grande do Norte".
Por meio da nota, o Estado
explicou que "acordo de R$ 26,6 bilhões entre a União e os estados para
compensar as perdas pela desoneração do Imposto sobre Operações relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e de Comunicação (ICMS) deverá repassar ao Rio Grande do Norte
cerca de R$ 250 milhões como forma de reposição pela redução da arrecadação do
tributo, sobretudo, dos combustíveis. Entre agosto e dezembro do ano passado, o
RN registrou uma perda de receita da ordem de R$ 440 milhões, em valores
corrigidos, pelo corte na alíquota do ICMS".
Segundo o Governo do RN, o
acordo foi anunciado pelo ministro da Economia, Fernando Haddad, na tarde desta
sexta-feira (10), mas a proposta ainda terá de ser formalizada junto à
presidência e chancelada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O secretário
estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier, que também é presidente do
Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos
Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), considerou o acordo como
‘extremamente positivo’ diante de um quadro de possível desequilibro financeiro
e estão bem abaixo das perdas efetivas, que afetaram os cofres do estado.
"O montante representa
cerca de 60% das perdas e os recursos a serem liberados deverão servir,
prioritariamente, para quitar dividas que o estado contraiu com a União e as
que foram adquiridas com o aval do Tesouro Nacional", explicou.
Pelo que foi aprovado na
Assembleia Legislativa do RN, caso não haja compensação das perdas, o imposto
iria sim mudar de alíquota, começando a valer os novos percentuais em
abril.
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