Os professores da rede estadual de ensino decidiram nesta
sexta-feira (3) deflagrar greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada
por unanimidade durante assembleia do Sindicato dos Trabalhadores da Educação
(Sinte-RN) na Escola Estadual Winston Churchill, na Cidade Alta, em Natal.
Os educadores decidiram entrar em greve após rejeitarem uma proposta
do Governo do Estado para pagamento do reajuste salarial de 2023. A categoria
cobra o pagamento dos 14,95% de uma vez. E também quer que o retroativo do piso
2022 seja pago em 12 parcelas ao longo do ano de 2023.
O piso salarial é o valor mínimo pelo qual cada categoria
deve ser remunerada. Em janeiro deste ano, o Ministério da Educação definiu o
novo piso dos professores de escolas públicas em R$ 4.420,55, o que representa
um reajuste de 14,95% sobre o valor do ano passado, que era de R$ 3.845,63.
No Rio Grande do Norte, contudo, o reajuste precisa ser
aplicado para todos os professores, e não apenas para quem ganha o piso.
Proposta do governo
Na última terça-feira (28), o Governo do Estado havia
feito uma nova proposta para pagamento do reajuste.
A proposta do governo era a seguinte:
Implementação do reajuste de 14,95% no mês de março mais
retroativo de janeiro e fevereiro para professores que recebem abaixo do valor
do piso (R$ 4.420,55);
Para os demais: 6,5% de reajuste em maio e 7,93% em
dezembro, com retroativo pago em 8 parcelas, entre maio e dezembro de 2024.
Quanto ao retroativo do piso salarial de 2022 (referente
ao período anterior à implantação do aumento do ano passado), o governo
prometeu agora começar a pagar no mês de março, em 14 parcelas, dispostas entre
março de 2023 e abril de 2024.
Com informações do Portal 98 FM
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