Depois de semanas de adiamentos consecutivos, o país
finalmente conheceu o texto do projeto de lei complementar com as regras que
devem substituir o teto de gastos.
Passadas as expectativas, quais foram realmente as
inovações da equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto),
questiona Rodrigo Oliveira, na Crusoé.
“A regra pode ser a melhor do
mundo, ou até ‘moderna’ — como prefere o ministro da Fazenda — porque ao fim e
ao cabo, caso ela não seja cumprida, não há nenhuma punição prevista aos responsáveis. Aliás, o texto traz o
seu próprio jabuti (como Haddad gosta de se referir aos acréscimos que nada têm
a ver com o tema de uma proposta legislativa). O Projeto de Lei Complementar,
PLP, propõe, no melhor estilo Lei Feijó —aquela para inglês ver e que proibia o
tráfico de escravos— uma alteração
na Lei de Responsabilidade Fiscal prevendo
que o descumprimento das metas de resultado primário não configura infração.
Dessa forma, cumprindo ou não o novo arcabouço, nada muda para o governo.”
O Antagonista
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