O governo Lula ainda
não conseguiu explicar como vai garantir o crescimento da receita para permitir
um gasto de R$ 196 bilhões em despesas discricionárias no
Orçamento do ano que vem. Em
entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (17), convocada para detalhar
a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, a ministra do
Planejamento, Simone Tebet (foto), foi questionada sobre
como fazer a receita crescer 3,6% até junho, viabilizando o aumento dos gastos.
Num primeiro momento, ela desconversou — lembrou que essa
é uma questão que será abordada no arcabouço
fiscal, cuja promessa de apresentação ficou para esta
terça-feira. “Tudo o que for relacionado a arcabouço fiscal,
vou deixar para o Barreirinhas”, disse. Secretário-especial da
Receita Federal, Robinson Barreirinhas falou
logo em seguida, e não disse muito.
“Há sim medidas, como dito
pela ministra e pelo ministro Haddad, não de ampliação de tributos, de aumento de
alíquota e de base de cálculo, mas de fechamento de brechas que há para o
pagamento de tributos”, disse. “Sem
me adiantar em relação ao arcabouço, posso anunciar que estamos confortáveis
com as metas que tem sido anunciadas pelo ministro Haddad em relação à Receita Federal.”
Até o momento, os detalhes da proposta de novo arcabouço
fiscal seguem um mistério.
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