O presidente Lula antecipou a viagem para Portugal na
tentativa de manter distância da crise política dos vídeos que sugerem a
participação de governo no badernaço de 8 de janeiro, com objetivo de
criminalizar a oposição, e embarcou avaliando a ideia, atribuída ao ministro
Flávio Dino (Justiça), de extinguir o Gabinete de Segurança Institucional
(GSI). A medida faz lembrar a velha piada da venda do sofá para superar um
flagrante comprometedor. Lula ainda avalia as sequelas dessa decisão.
É uma má ideia
A eventual extinção do GSI pode prejudicar o
relacionamento e até desconectar o presidente Lula dos seus comandados no
Exército.
Intermediação
Além da segurança do chefe do governo e família e da
Presidência, o GSI também cuida das relações do presidente com os chefes
militares.
Dino é quem ganha
A interinidade no GSI do jornalista Ricardo Capello,
ex-PCdoB, dá mais poder a Flávio Dino, mas não favorece a relação de Lula com
militares.
Símbolo de poder
A extinção do GSI faria do governo o único a dispensar a
existência de um Gabinete Militar, um dos principais símbolos do poder
político.
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