O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) está
em meio a uma encruzilhada.
A mais importante entidade de
luta pela reforma agrária do Brasil voltou a ter influência e canais de diálogo
com a volta ao poder do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), um aliado
histórico.
Por outro lado, enfrenta uma
ofensiva que inclui pressão do agronegócio ligado ao ex-presidente Jair
Bolsonaro (PL) e criação de uma CPI para investigar o movimento e as invasões
de terra, cujo requerimento foi lido nesta quarta pelo presidente da Câmara dos
Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Em entrevista à Folha por
videoconferência, o coordenador nacional do MST João Paulo Rodrigues faz um
balanço das ações de mobilização do movimento durante o chamado abril vermelho,
nega que há uma mudança de tática do movimento sob Lula e reafirma a autonomia
em relação ao governo.
Fonte: Folha de S. Paulo
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