O momento político que passa o governo Fátima Bezerra
(PT) é delicado e já começa a refletir nos indicadores das entidades
patronais.
Nem durante a CPI da Covid, que investigou o calote recebido pelo governo na compra de respiradores, as queixas foram tão contundentes como as atuais. Setores predominantemente aliados da governadora, como dos professores, não poupam a gestora de críticas.
A demora em firmar um acordo para o pagamento do piso salarial da categoria, cada dia mais enfraquece o governo em seu principal reduto. Sem falar na Saúde, com a decretação de uma greve anunciada. O aumento do ICMS que passou a vigorar a partir de 1º de abril, está sendo alvo de várias ações judiciais. A Segurança Pública é outro quesito colocado em xeque. As condições precárias das rodovias estadual e etc.
Como se não bastasse, as pesquisas recém-publicadas deixaram Fátima Bezerra em uma posição desconfortável em Natal. Ela é desaprovada por 53,13% dos natalenses entrevistados e outros 36,25% aprovam, segundo pesquisa TN/Consult. As queixas são amplificadas nas críticas diárias travadas pela oposição com ressonância no parlamento estadual.
Dessa forma, o Governo Fátima vai precisar de sal grosso,
de rezadeira e de um bom saldo bancário na conta mil para sair da crise
instalada.
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