O presidente da Câmara, Arthur Lira, já dava sinais de
impaciência no final da tarde desta terça (2) quando afirmou a esta coluna que
se o projeto das fake news, que a oposição chama de Projeto da Censura, não
conseguir os votos necessários para aprovação até esta quarta (3), ele não irá
mais incluir a proposta na pauta enquanto ele for presidente. Lira estava
desapontado com partidos condicionaram apoio à exclusão de pontos polêmicos,
mas, mesmo atendidos, não garantiram seus votos.
Cenoura na vara
Lira contou que opositores como PL e bancada evangélica
impuseram condições que foram atendidas, mas não honram a promessa de apoio.
Jogada esperta
O experiente presidente da Câmara concluiu que a jogada
desses políticos seria cantar vitória seja qual for o resultado da votação.
Ganha-ganha
No caso de rejeição, a oposição cantaria vitória, assim
como no caso de aprovação, por haver conseguido “desidratar” o texto original.
Censura calou fundo
Lira admitiu que “colou” a interpretação de que o objetivo do projeto é impor censura nas redes sociais, o que fez deputados retirarem apoio.
Claudio Humberto
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